MAGNÓLIA (2000)

março 28, 2008 às 12:08 pm | Publicado em Filmes | 1 Comentário
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Davi Cruz – Nota ainda não definida

Devido a insistência do meu amigo (cinéfilo) Diógenes, acabei assistindo  nesta madrugada  o filme MAGNOLIA, do diretor Paul Thomas Anderson. E, como já devem ter percebido, pela “nota ainda não definida”, o filme realmente me deixou atordoado.

Minha primeira reação, após 3 horas de filme, foi de grande decepção. Talvez por estar numa noite meio depressiva, simplesmente não consegui enxergar todas as virtudes citadas pelos comentários. Esperava ver uma trama mais movimentada, com grandes reviravoltas e um final surpreendente e me decepcionei bastante – achei que a experiência não havia sido proveitosa e que havia desperdiçado meu tempo (e meu sono).

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Mesmo assim, não pude deixar de reconhecer o primor técnico do filme. Várias cenas, altamente complexas e longas me deixaram impressionado. Também achei interessante o modo como o diretor extende algumas cenas e diálogos ao máximo (sem ao menos movimentar a câmera ou fazer algum corte), conseguindo, com isso, deixar o expectador bastante angustiado.

Além disso, desde as primeiras cenas, fica claro que o filme conta com um elenco maravilhoso em ótimas interpretações. Destaque para Tom Cruise, um ator notoriamente limitado, em uma performance surpreendente.

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Dito isso, quero chegar ao fato principal: não sou crítico de cinema e, provavelmente, tenha me faltado uma maior atenção e boa vontade com o filme. Precisei ler, hoje pela manhã, a crítica do Pablo Vilhaça a respeito de MAGNÓLIA para, de queixo caído, conseguir perceber a grandiosidade da obra que estava diante de mim.

Por isso, nem vou me estender mais no meu comentário. Sugiro apenas que leiam o maravilhoso texto publicado no site CINEMA EM CENA e comprovem que, apesar de ser uma obra de  difícil digestão, MAGNÓLIA é, antes de tudo, uma grande obra.

1 Comentário »

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  1. Não gostei da interpretação do Tom cruise no filme, achoq eu ele tá bem melhor em “Leões e cordeiros”, mesmoa ssim ainda tem aqueles trejeitos de grande astro, celebridade do momemtno… algo que atrapalha muito o desenvolvimento do personagem…
    gostei do filme, mesmo não o entendendo por completo no primeiro momento, não cosnegui captar muito bem qual era seu valor… tive que recorrer a algumas críticas como vc…
    não sou e nem pretendo ser crítico de cinema, mas me irrita algumas opiniões do pablo villaça, acho ele muito arrogante em alguns textos…além de ser extremamente metido a “eu sou o melhor!” e cansativo com textos longos e cheios de bobagens nas muitas das vezes… hehe
    sossegue pelo fato de não ter conseguido entender o filme, muita gente que não é o “Pablo villaça” tbm não entendeu…
    abraços


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