A LEGIÃO [2010]

agosto 18, 2010 às 8:48 pm | Publicado em Filmes | Deixe um comentário

Davi Cruz – Nota 6,5

Ao final de A LEGIÃO, senti algo parecido com que já havia sentido após ver 30 DIAS DE NOITE: tristeza. Não tristeza porque o filme havia me emocionado ou me tocado, mas sim porque o filme tinha tudo para dar certo e, por algum motivo obscuro, não deu.

Gosto muito do Paul Betany (CORAÇÃO DE CAVALEIRO e depois em CORAÇÃO DE TINTA) e achei que ele estava muito bem aqui, como um anjo guerreiro e amargurado. Gosto também do Dennis Quaid (todos que tenham assistido VIAGEM INSÓLITA na juventude gostam) porém aqui ele se realmente se esforçou para parecer canastrão e  ranzinza. Também adorei rever Adrianne Palicki (a eterna Tyra Collete de FRIDAY NIGHT LIGHTS) e o badass motherfucker Kevin Durand (de LOST).

Enfim um filme com bons atores (e mesmo os não tão bons, como Tyrese Gibson de MAIS VELOZES, MAIS FURIOSOS, estão bem), visual bacana, trama que não se leva muito a sério e um começo empolgante. Lembrei inclusive de outro filme com LEGIÃO no nome, que era O EXORCISTA III – A LEGIÃO, que tratava do mesmo tema e também tinha velhinhas endiabradas subindo pelo teto.

O problema aqui talvez tenha sido o diretor estreante (Scott Charles Stewart, mais conhecido em seus trabalhos na área de efeitos visuais) que não soube dar o ritmo adequado à trama. Alguns momentos muito interessantes são alternados por momentos parados, em que todos têm tempo para respirar e “discutir a relação”. Fiquei também com a impressão de que, no momento da montagem, resolveram deixar alguns trechos para serem explicados em uma eventural sequência. Só isso para justificar que, informações sejam jogadas em nossa cara, em momentos cruciais – ENCONTRE OS PROFETAS – para serem esquecidas 5 segundos depois.

Até as mortes de personagens principais acontecem de uma forma estranha – dão aquela sensação de “Ele não morreu e vai reaparecer daqui a pouco”.

Não achei o filme um completo desperdício. Mas que poderia ter sido bem melhor, isso poderia.

THE BIG BANG THEORY – 1ª TEMPORADA

janeiro 18, 2010 às 11:43 pm | Publicado em THE BIG BANG THEORY | 9 Comentários

Davi Cruz – Nota 10

Ao encerrar a primeira temporada de THE BIG BANG THEORY (devorada em 3 dias) minha primeira grande dúvida é a seguinte: como será que as “outras” pessoas se sentem diante de uma série como essa? Acham chata? Acham Sheldon um porre?

Isso porque, para mim, é muito difícil de imaginar como alguém pode não AMAR a série, já que tudo o que gosto está lá: um texto super interessante, recheado de referências nerds, ótimos atores e, é claro, uma loira maravilhosa contracenando com eles. Para mim, a série é absurdamente divertida, mas talvez não seja para muitas pessoas (apesar de saber que existe um movimento crescente – que talvez eu mesmo faça parte – que classifico como “pop-nerd”, já que nunca foi tão popular ter interesses nerds).

Enfim, não vou descrever todos os episódios da primeira temporada, já que ela se encontra na 3ª, mas apenas encorajar à aqueles leitores que gostam de filmes como GUERRA NAS ESTRELAS e O SENHOR DOS ANÉIS, que jogaram (ou ainda jogam) qualquer tipo de videogame ou que simplesmente são interessados por assuntos nerds e que não conhecem a série (algo difícil de acreditar) que PAREM COM TUDO O QUE ESTÃO FAZENDO e comecem a assistir THE BIG BANG THEORY imediatamente!

Os episódios são curtinhos e muitíssimo bem escritos. Sheldon é neurótico, hipocondríaco e totalmente anti-social (na verdade, ele é quase um Dr. Manhatan, tamanho o descaso que sente pelos outros humanos, classificados como “mentes inferiores” por ele). Porém é brilhante e possui um afiadíssimo senso de humor.Ele talvez seja a grande estrela, com toda a sua esquisitice, mas é o seu companheiro de apartemento Leonard,  com quem conseguimos nos identificar – já que ele, pelo menos, “tenta” agir de forma normal (sem muito sucesso). Seus melhores amigos são Rajesh e Howard. O primeiro, indiano, sofre de um incomum problema: não consegue falar com mulheres, enquanto o outro é um esquisitão de 26 anos que mora com a mãe – e jura que é “o gostosão”.

Os quatro amigos são cientistas que trabalham na mesma instituição e passam o seu tempo livre envolvidos em diversas atividades nerds: xadrez 3D, palavras-cruzadas em klingon e, principalmente, jogando videogame (especialmente Halo).

Os episódios tratam de temas corriqueiros, quase sempre envolvendo as tentativas de Leonard em conquistar a sua bela visinha Penny ou alguma nova neurose de Sheldon. Porém são tantas citações inteligentes que a mais simples das premissas acaba resultando em episódios viciantes.

Ao final da primeira temporada, fica a impressão de que, apesar da esquisitice inicial, aqueles 4 amigos são pessoas de bom coração que, além de brilhantes nos seus ramos de atuação, ainda não tem vergonha de fazer o que gostam.

Prometi a mim mesmio que só começaria a assistir a 2ª temporada amanhã, mas acho que vou dar uma espiada no primeiro episódio agora mesmo.

Abaixo, segue o vídeo com Jim Parsons (Sheldon) apresentando a premiação do GOLDEN GLOBE de ontem.

SHERLOCK HOLMES [2009]

janeiro 16, 2010 às 10:09 am | Publicado em Filmes | 4 Comentários

Alex Oliveira – Nota 8,0

Terça à noite após comer o melhor cachorro-quente da região, eu e mais uma turma de amigos entramos no cinema para assistir à nova versão do inteligente detetive Sherlock Holmes. Em toda a minha vida de apreciador de filmes, lembro-me de ter assistido a apenas mais uma obra com este personagem: O ENIGMA DA PIRÂMIDE (Young Sherlock Holmes/1985) na qual Holmes e seu fiel companheiro, Dr. Watson, eram ainda jovens.

Esta nova e repaginada obra trás dois atores bem conhecidos nos papéis principais: como Holmes, temos Robert Downey Jr. e como Watson, Jude Law. Aliás é na força desta dupla que reside o sucesso do filme, pois ambos estão muito bem. Jude Law sempre foi um ator de relativo sucesso, mas Downey teve uma verdadeira segunda chance após o brilhante papel realizado em O HOMEM DE FERRO. Em Sherlock Holmes ele está muito bem, emprestando um pouco de si para a caracterização do detetive, fazendo-o de forma espetacular.

O filme começa com a perseguição e a captura do assassino de mulheres Lorde Blackwood (Mark Strong), numa cena muito bem feita que envolve Holmes, Watson e mais alguns policiais. Após ser preso Blackwood é condenado a morte, sendo que , posteriormente, a história se desenvolve a partir da suposta ressurreição de Lorde Blackwood que, segundo a população acredita, tem poderes sobrenaturais.

A partir daí temos um longo caminho para que nossa dupla consiga desvendar o grande mistério e consiga provar para todos que nem tudo realmente é o que parece. As situações em que eles se colocam são bem divertidas, como o costume que Holmes tem de testar novas drogas no próprio cachorro, ou de dar tiros dentro do próprio apartamento quando está entediado, ou até mesmo as constantes brigas entre Holmes e Watson, como só dois grandes amigos poderiam ter. Vale o ingresso, diversão sem compromisso, pra dar boas risadas, e curtir uma ótima atuação dos atores principais.

Até mais, grande abraço !!

HALLOWEEN 2 [2009]

janeiro 12, 2010 às 9:07 pm | Publicado em Filmes | 1 Comentário

Davi Cruz – Nota 6,0

Sempre gostei de filmes com temática “serial killer”, desde os cultuados e cerebrais O SILÊNCIO DOS INOCENTES e SE7EN (um dos melhores filmes que já vi) até aqueles que mais divertem do que assustam, como os da série SEXTA-FEIRA 13.

Quando era adolescente, cheguei à assistir a alguns filmes da série HALLOWEEN, sem prestar muita atenção. Um dos que mais me recordo é HALLOWEEN H20, que contava com Jamie Lee Curtis de volta à serie e trazia a história para dentro de uma escola.

No ano passado, porém, assistindo ao novo HALLOWEEN do diretor Rob Zombie, percebi que estava diante de outro gênero de filme. Apesar da história batida e do “vilão-sem-expresão- que-nunca-corre“ , o filme contava com um de violência e crueldade muito acima do que estava acostumado a ver – sei que se tivesse assistido aos projetos anteriores do diretor isso não seria nenhuma surpresa…

Ainda assim, gostei muito do filme, uma vez que ele cumpria examente aquilo que prometia: assustar bastante para, ao final, trazer uma sensação de alívio (por saber que aquilo tudo era “somente um filme”). Boa trilha sonora, personagens esquisitos e um vilão (o gigante Tyler Mane, o Dente de Sabre do primeiro X-MEN) que faz o PREDADOR parecer um pequeno chipanzé raquítico. Somando-se a isso, a interpretação absurdamente demoníaca de Daeg Faerch, como o jovem Michael Myers – confesso que assistir à uma criança de 10 anos cometendo tantas barbaridades é muito perturbador.

Assim, cheguei à continuação de HALLOWEEN com boas expectativas e, infelizmente, terminei o filme com a impressão de que faltou algum produtor de pulso firme para controlar os exageros do diretor.

Não que o projeto não tenha os seus méritos: para quem é fã do gênero, as cenas de violência são absurdamente reais e chocantes. O diretor não desvia a câmera (pelo contrário, até usa o zoom) nem quando o rosto desfigurado de uma garota é costurado. Michael ataca as suas vítima com a sutileza de um tanque de guerra – além dos ótimos efeitos visuais e de maquiagem, o som dos golpes é realmente apavorante.

Também me agradou muito a sequência inicial (Spoiler!!!) que se passa durante um pesadelo da protagonista. Muito melhor do que qualquer sequência similar de A HORA DO PESADELO.

Porém, ao tentar compreender a mente do assassino (e tentar bancar o intelectual), o diretor acaba incluindo sequencias que, além de bizarras, soam muito chatas e quebram todo o ritmo do filme. Sem contar que fiquei com a impressão que aquela bobagem toda de fantasma da mãe e cavalo branco foi incluída apenas para garantir um emprego para a esposa do diretor (a sra. Sheri Moon Zombie).

Outra coisa que pesou contra a história foi o fato de que praticamente TODOS os personagens são esquisitos e sem o menor carisma. Não consegui me identificar com nenhum deles (talvez tenha ficado com um pouco de pena da loirinha, que eu já conhecia de FRIDAY NIGHT LIGHTS e HEROES). No mais, por culpa dessa falta de identificação, estava pouco me lixando para o destino dos personagens.

Enfim, não consegui me preocupar com os personagens, achei parte da trama boba e algumas cenas violentas demais (queria me assustar com o filme e não sentir nojo). O pior é que acabo de me lebrar que essa nem era a versão SEM CORTES do filme!

A PROPOSTA (The Proposal/2009)

janeiro 12, 2010 às 8:27 am | Publicado em Filmes | Deixe um comentário

Alex Oliveira – Nota 7,5

Voltamos! Depois de um longo intervalo (e põe longo nisso ) retornamos. E nada mais leve e divertido do que começar falando daquele estilo de filme que não tem como dar errado: A comédia com toques de romance.

A PROPOSTA é daquele tipo de filme que já vimos muitas vezes, com uma história batida, mas que nunca deixa de nos agradar. A poderosa editora de livros Margaret (Sandra Bullock) se vê a beira da deportação pois, apesar de trabalhar e morar em Nova York , é canadense e, devido a problemas com seu visto, o  governo dos EUA resolve mandá-la embora. Para que isto não aconteça, a solução é um casamento com algum americano.  Então o “sortudo” escolhido para a empreitada é o assistente de Margaret, Andrew Paxton  (Ryan Reynolds) que, depois de chantageado, resolve fazer um acordo com a chefe.

Logo depois disso eles vão para uma pequena cidadezinha do Alasca, onde mora a família de Andrew, para se conhecerem melhor e enfrentarem a entrevista da imigração. Lá acontecem inúmeras situações, óbvias neste tipo de filme, mas sempre divertidas. A família do cara é enorme, e todos gostam de uma festa pra valer. O final é previsível  mas, quem se importa, já que é bem divertido. Assista de preferência com a família ou até mesmo com uma turma de amigos, que é certeza de umas boas risadas.

Até mais pessoal, grande abraço!!

P.S.: Ryan Reynolds será o intérprete do filme do LANTERNA VERDE, que será lançado em 2012. Sandra Bullock foi a 1ª mulher na história do cinema a arrecadar, somente nos EUA, mais de 200 milhões de dólares em um único filme, trabalhando como protagonista no comentado O LADO CEGO.

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